Fique em forma para o verão

      Se você precisa de um incentivo para perder alguns quilinhos extras, saiba que faltam exatamente três meses para o verão. E, para lhe dar aquele empurrãozinho, o Bem Estar desta quarta-feira (21) contou com a presença dos endocrinologistas Alfredo Halpern e Cintia Cercato, que enumeraram dicas para emagrecer e arrasar na praia ou aonde você for.
      Na estação mais quente do ano, as pessoas usam roupas mais curtas, justas ou de banho. Por isso, o sobrepeso acaba ficando em evidência. Três meninas – Juliana, Larissa e Danieli – aceitaram o desafio do programa e se comprometeram a diminuir os números da balança e entrar em um biquíni que hoje está pequeno.
       Porém, elas não vão fazer dietas malucas, que podem causar fraqueza, perda de vitaminas, minerais e músculos, desidratação, queda de cabelo e pedra nos rins ou na vesícula, entre outros problemas. O importante é emagrecer com saúde, para que os quilos eliminados não voltem.
       De acordo com Halpern, três meses é um tempo bom para mudar de hábitos e fazer com o que o organismo se acostume com a reeducação alimentar, o fracionamento das refeições e a atividade física. Nesse meio-tempo, a endorfina (hormônio liberado após o exercício e responsável pela sensação de prazer e bem-estar) começa a fazer efeito.
       O índice de massa corporal (IMC) é o resultado da conta que calcula se o seu peso está bem distribuído. É usado por médicos como referência para saber se uma pessoa está ou não com o corpo ideal. Para saber o seu IMC, basta dividir o peso pela altura ao quadrado. 

A regra é:
IMC menor que 18 – abaixo do peso
IMC entre 18 e 25 – peso normal
IMC entre 26 e 30 – sobrepeso
IMC maior que 30 – obesidade
       Segundo dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 2008 e 2009,  com 188 mil pessoas de todos os estados, apenas um terço da população com 20 anos ou mais está no peso ideal. Praticamente metade se encontra na faixa de sobrepeso, como as participantes do Projeto Verão.
       E os riscos desse excesso de peso já aparecem, como hipertensão, triglicérides e colesterol altos, diabetes, infarto e derrame.
Cinco dicas importantes para perder peso:
1 - Fique atento à sua saúde: Monitorar a pressão e os níveis de gordura no sangue e prestar atenção nas respostas que você dá às atividades e à nova alimentação podem ajudá-lo a traçar um caminho mais saudável. Não é bom exagerar nem exigir do corpo mais do que ele pode fazer. Os resultados de exames regulares e mudanças no organismo podem servir de incentivo para você continuar lutando contra a balança.
2 - Fracione sua alimentação: Refeições menores e mais frequentes exigem que o metabolismo usado na digestão seja ativado mais vezes e, assim, gaste mais energia para poder processar a comida. Ingerir algo a cada três horas também ajuda a matar a fome, evitando inclusive que você faça pratos muito grandes.
3 - Não pule refeições: Não ignore o café da manhã, o almoço ou o jantar, porque assim você vai ficar com fome e acabar comendo mais depois, o que pode ser pior para a digestão e o metabolismo.
4 - Fuja das dietas malucas: Regimes muito restritivos podem privá-lo de elementos importantes para o funcionamento do corpo e de energia para as atividades físicas.
5 - Não vire atleta da noite para o dia: Ninguém consegue entrar em um ritmo maior que o limite do próprio corpo. Portanto, não dá para sair do sedentarismo total e virar um esportista de alto rendimento. O corpo precisa se acostumar com a atividade, por isso é fundamental começar com calma e ir avançando aos poucos.
Trocas inteligentes
- Um refrigerante normal sabor cola (135 calorias a lata) por um refrigerante zero (2 calorias a lata)
- Um cheese egg salada completo (800 calorias) por um misto quente (280 calorias)
- Uma porção de batatas fritas (420 calorias em um prato de sobremesa ou 15 palitos) por uma batata grande assada com uma colher de sopa de requeijão normal (160 calorias)
- Pizza de mussarela (305 calorias a fatia) por uma brusqueta assada (85 calorias a fatia de pão integral, tomate e queijo ralado)

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/09/desafio-do-bem-estar-propoe-que-voce-fique-em-forma-ate-o-verao.html

O príncipe e o sapo


      Quem nunca assistiu o famoso desenho da Disney onde a princesa troca o príncipe pela fera, ou então aquele outro na qual ela prefere beijar o sapo ao galante pretendente. Mas isso já deixou de ser conto de fadas e passou a ser realidade no dia a dia da sociedade feminina.
      Uma pesquisa realizada pelo Centro de Fertilidade de Londres aponta que as mulheres abandonaram a busca pelo príncipe encantado indo atrás de rapazes que possam iniciar uma família.
      Cansadas de esperarem por um homem que encaixe em seus pré-requisitos, elas correm em buscas daqueles que podem ser um bom marido e cuidar de seus filhos. A pesquisa também aponta que uma em cada dez mulheres só se casou porque queria ser mãe.
      A pesquisa revela que muitas das mulheres não se tornaram mãe pela questão de ainda esperarem o homem “certo”. E 40% delas se arrependem te ter casado com os que elas consideravam príncipes e afirmam que a relação não está relacionada com a aparência e sim ao conteúdo.

Descubra um pouco sobre depilação a laser


       Que mulher nunca sonhou em se livrar de vez daqueles pêlos indesejáveis e deixar a pele mais lisinha? Com o uso da tecnologia isso já é possível. A depilação a laser da um basta definitivo nos pêlos, mas exige alguns cuidados. 
         Flashes de luzes são absorvidos seletivamente pelas raízes dos pêlos que estão abaixo da epiderme destruindo a capacidade de crescerem novamente. A prática não traz dor alguma a quem usa, mas se não houver um cuidado pós sessão pode causar queimaduras e marcas na pele.
        Existem alguns tipos de lasers que a nossa pele não aceita e causam contratempos indesejáveis, o certo a se fazer é procurar uma clínica qualificada e fazer um exame para ver qual método é melhor para seu organismo.

Namoro vs Amizade

Pesquisa revela que mulheres se divertem mais com as amigas do que com seus parceiros. O resultado aponta que 15% delas preferem um programa com as colegas a uma noite romântica com o namorado. 

Um dos motivos para essa preferência é o fato delas se sentirem mais seguras com as amigas, podendo assim agir com mais naturalidade. A pesquisa ainda aponta que as mulheres consideram as colegas como uma espécie de membro da família.

A afinidade também é levada em conta, quando o assunto é a amizade. Mulheres afirmam que possuem gostos em comum com as amigas e que o mesmo não acontece com seus parceiros.

Mais de 60% das entrevistadas ainda afirmam que terminariam o relacionamento caso tivesse que fazer uma escolha entre a colega e o parceiro, e colocam a amiga como prioridade em alguns casos.

E a pesquisa não para por ai, 44% das mulheres afirmam que as colegas são melhores ouvintes que seu companheiro e que 34% admitem ter algum tipo segredo com as amigas que não contaram para o parceiro.

Saiba por que elas se apaixonam e eles querem mais

Hormônios explicam porque elas se apaixonam e eles viciam. Foto: Getty Images
Hormônios explicam porque elas se apaixonam e eles viciam
      Sexo é um dos assuntos mais interessantes que existem. Todos gostam de falar sobre ele e de fazê-lo, e o assunto sempre causa arrepios, dores de cabeça e confusão. Mas os cientistas não sabiam, até pouco tempo, o que acontecia exatamente com o cérebro durante a atividade sexual. Todavia, pesquisadores da universidade norte-americana Rutgers descobriram que 30 diferentes áreas cerebrais são ativadas durante o orgasmo, segundo noticiou o jornal britânico Daily Mail desta terça-feira (30).

      Dois minutos após o ápice sexual, o cérebro ativa áreas relacionadas a recompensas, segundo notaram os cientistas. A pesquisa, que contou apenas com mulheres, destacou que o cérebro feminino ativa pontos do sistema nervoso que bloqueiam a dor, assim elas sentem apenas prazer.

      Sabe-se também que durante o ato sexual há muita ocitocina envolvida, e este é o hormônio "do amor", que nos faz confiar nas pessoas e que diminui nossas defesas, como lembrou o especialista em saúde sexual Arun Ghosh. Como as mulheres produzem mais desse hormônio, tornam-se mais propensas a se apaixonar - principalmente depois do sexo.

     Diferentemente delas, os homens recebem apenas uma descarga de prazer com o orgasmo. "O principal hormônio envolvido no prazer masculino é a dopamina, que pode ser viciante", contou o médico, justificando por que muitos homens sofrem de compulsão sexual.

Outros benefícios
      Manter uma vida sexual ativa e regular pode trazer outros benefícios à saúde. Segundo cientistas da Universidade de Princeton (EUA), o sexo pode ajudar no nascimento de células cerebrais que, tradicionalmente, morrem conforme envelhecemos. Por melhorar a oxigenação cerebral, o sexo ajuda na prevenção da demência.

     O orgasmo também pode ser um analgésico natural, pois bloqueia a transmissão de estímulos dolorosos pela espinha, e os hormônios envolvidos no ato sexual ajudam a prevenir a depressão e melhoram o sono.

Líderes mulheres sofrem preconceito

O assunto parece antigo, mas continua sendo muito relevante: as mulheres que ocupam cargos de chefia ainda sofrem preconceito. Essa é a conclusão de uma reunião de estudos feita pela Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que, para a maioria dos profissionais, os homens ainda são as pessoas ideais para ocupar cargos de liderança, já que preenchem melhor os estereótipos do chefe, aquela figura rígida e louca por resultados. Por isso, as líderes enfrentam tantas discriminações. Segundo os cientistas, os preconceitos se dividem em dois grupos. Quando as mulheres adotam um estilo feminino de chefia, são vistas como despreparadas. Mas se vão pelo caminho contrário e agem com mais masculinidade, são chamadas de inapropriadas e presunçosas. Difícil de agradar.
Apesar disso, há uma boa notícia: a discriminação vem diminuindo ao longo dos anos e os estudiosos garantem que a tendência é que as chefonas sejam cada vez mais respeitadas.

Fonte: Nova

Fique sexy com 9 truques fáceis e possíveis

      Quer se tornar uma mulher sexy, sem exageros? Pois bem, não é difícil e nem requer superproduções. Basta apenas emitir alguns sinais com seu corpo, olhos, roupas e atitudes para ficar sensual sem cair na vulgaridade. Se estiver numa reunião com amigos ou preparar uma recepção em casa, alguns detalhes também têm de ser observados.
      O site Allure listou nove truques que vão ajudar você nessa missão. Confira nas fotos abaixo os conselhos dados por especialistas em psicologia do comportamento e linguagem corporal.

      Expresse alegria - Pessoas que expressam mais alegria e animação tanto para se expressar, seja com o rosto, corpo ou voz estão em vantagem. "Somos mais atraídos por pessoas assim", disse Paul Ekman, professor de psicologia da Universidade de Escola Médica da Califórnia São Francisco. Por isso, o conselho é: use os movimentos das mãos e da cabeça para enfatizar o que você quer dizer.

      Use vermelho - As mulheres que se vestem de vermelho são vistas como mais sexy pelos homens do que as que optam por outras cores, como branco, verde, cinza ou azul. A informação, segundo o site, é de uma pesquisa feita pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Entre as conclusões do estudo, acreditem: as que apostam no vermelho têm 56% mais probabilidade de serem convidadas para sair do que as que se vestem de azul.

      Estabeleça contato visual - O olhar é uma das principais armas de sedução. Mas fica a dica: "Uma olhada rápida mostra que a pessoa está interessada na outra. E um olhar persistente faz esse interesse caminhar um passo adiante", disse Beverly B. Palmer, professora de psicologia na California State University - Dominguez Hills.

      Alcance e toque - "Quando uma mulher toca no antebraço de um homem durante a conversa mostra que ela está totalmente atraída", afirmou Patti Wood, psicóloga especialista em linguagem corporal. Se você tocar em seu próprio pescoço ou clavícula mostra ainda que gostaria de fazer mais do que apenas conversar.

      Mantenha-se em pé - Em uma festa, ficar em pé é uma forma de fazer-se notar por razões óbvias: "Todos prestam atenção em alguém que está acima", disse a psicóloga Beverly B. Palmer. Mas é bom ficar atento para onde apontam os dedos dos seus pés: "É possível dizer se uma pessoa realmente gosta de você, caso seus dedos estejam apontados para você", acrescentou a psicóloga Lillian Glass, autor do livro I Know What You're Thinking (Eu Sei O Que Você Está Pensando).

      Apague as luzes - "À luz de velas" é mais romântico sempre, mas não é a opção mais prática para iluminar um ambiente. "Lâmpadas em tons coral e âmbar são mais sexy do que as brancas. Além disso, o brilho emitido por essas tonalidades favorece todos que estão na sala", afirmou ao site Allure o designer Todd Oldham.

      Perfume-se suavemente - "Quanto mais a pessoa precisa se aproximar para poder sentir o seu perfume, mais sedutora a fragrância se torna", afirmou a perfumista Sylvaine Delacourte. Para evitar a "overdose" da fragrância, siga essas dicas da especialista: o perfume puro (extrato) deve ser pontilhado sobre os pulsos ou atrás das orelhas uma vez por dia. Para um eau de toilette, espirre um pouco à sua frente e atravesse essa "névoa" perfumada para pegar a quantidade certa.

      Revele seus pulsos - Sensualidade não se limita apenas aos decotes que realçam os seios. Os pulsos também podem ser muito sedutores. "Suas glândulas emitem feromônios, e em um nível inconsciente, ficamos estimulados por ver esta parte do corpo", afirmou Martin Lloyd-Elliott, psicoterapeuta e autor de The Secrets of Sexual Body Language (Os Segredos da Linguagem Corporal Sexual).
      Endireite-se - "A postura sexy é descontraída, mas na vertical", disse especialista em linguagem corporal Martin Lloyd-Elliott. "Observe dançarinos e atletas: seus quadris estão alinhados; seus ombros são nivelados, sem relaxar na postura. Emanam uma certa vitalidade e energia." Fazer ioga ou Pilates ajuda seu corpo a assumir essa posição por conta própria.

Fonte: Terra 

Dilma é 3ª em ranking das mulheres mais poderosas do mundo


      A presidente Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo ranking da revista Forbes divulgado nesta quarta-feira. No topo da lista está a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Em segundo lugar ficou a secretária de Estado americano, Hillary Clinton. O rol da revista americana é dominado por políticas, empresárias e líderes dos setores de mídia e entretenimento.

     "Nossa lista reflete os caminhos diversos e dinâmicos em direção ao poder para as mulheres hoje, seja liderando uma nação ou definindo a pauta de questões críticas da nossa época", disse Moira Forbes, presidente e editora da ForbesWoman, em nota.

      Oito chefes de Estado e 29 presidentes-executivas estão na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Elas têm em média 54 anos e controlam, juntas, US$ 30 trilhões. 22 delas são solteiras.

      Dilma foi citada como a primeira mulher a liderar a maior potência econômica da América Latina, enquanto Merkel foi classificada como a única mulher chefe de uma economia global real da Europa. Hillary foi elogiada por ter lidado com as revoluções no Oriente Médio e revelações do WikiLeaks em seu segundo ano no cargo.

      "Ao longo das múltiplas esferas de influência, essas mulheres alcançaram o poder por meio da conectividade, habilidade de construir uma comunidade ao redor de organizações que elas supervisionam, países que lideram, causas que encabeçam e marcas pessoais", acrescentou a Forbes.

      Completando as cinco primeiras posições da lista estão a presidente-executiva da PepsiCo U.S., Indra Nooyi, que comanda o império de alimentos e bebidas de US$ 60 bilhões e, a vice-presidente operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, que recebeu crédito por ter preparado o IPO da rede social que pode atrair até US$ 100 bilhões.

      Segundo a Forbes, as mulheres da lista alcançaram poder não apenas por meio de dinheiro e força, mas, graças à mídia social, também por alcance e influência. Lady Gaga e a recém-nomeada editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, estão em 11º e 12º lugar, respectivamente. Gaga é a mais nova da lista, com 25 anos, enquanto a Rainha Elizabeth, no 49º, é a mais velha, com 85 anos.

       A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que no ano passado ficou no topo do ranking, este ano caiu para a oitava posição. A lista completa está no site da Forbes.

Fonte: Terra 

Maria da Penha

      A história de vida de Maria da Penha, comum a de tantas mulheres que levam no corpo e na alma as marcas visíveis e invisíveis da violência, tornou-a protagonista de um litígio internacional emblemático para o acesso à justiça e a luta contra a impunidade em relação à violência doméstica contra as mulheres no Brasil. Ícone dessa causa, sua vida está simbolicamente subscrita e marcada sob o nome de uma lei.


      A Lei Maria da Penha representa inegável avanço na normativa jurídica nacional: modifica a resposta que o Estado dá à violência doméstica e familiar contra as mulheres, incorporando a perspectiva de gênero e direitos humanos da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará); rompe com paradigmas tradicionais do Direito; dá maior ênfase à prevenção, assistência e proteção às mulheres e seus dependentes em situação de violência, ao mesmo tempo em que fortalece a ótica repressiva, na medida necessária; e trata a questão na perspectiva da integralidade, multidisciplinaridade, complexidade e especificidade, como se demanda que seja abordado o problema.


      As leis são instrumentos para concretizar princípios, garantir direitos, fazer realidade nossa cidadania. Uma lei que abarca a violência doméstica contra as mulheres em ampla dimensão - e não a trata de maneira isolada, senão conectada a políticas públicas intersetoriais - tem múltiplos desafios. O maior deles, talvez: a mudança de olhar e atitude. Melhor não poderia ser, pois, a convocatória de 2008 para a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher: “Há momentos em que sua atitude faz a diferença. Lei Maria da Penha. Comprometa-se”.


     Em dois anos de vigência da lei, o processo de sua implementação ainda está só começando, com avanços, obstáculos e desafios. A mudança estrutural nas dinâmicas institucionais e em comportamentos culturais que a lei reflete e invoca não se opera em curto prazo. Mas urgem atitudes de comprometimento com a lei, por parte de distintos atores, que fazem e farão a diferença. Hoje, chamemos ao compromisso ao menos um ator em especial: o Poder Judiciário, particularmente o Supremo Tribunal Federal.


     Em virtude da controvérsia judicial que se instalou no país sobre a aplicação da Lei Maria da Penha, com decisões que afirmam tanto a inconstitucionalidade, como a constitucionalidade da lei, o Presidente da República ingressou, em dezembro de 2007, com Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC/19) perante o Supremo Tribunal Federal (STF), com o fim de obter a declaração de constitucionalidade dos artigos 1º, 33 e 41 da lei, por entender que a mesma não viola: o princípio da igualdade entre homens e mulheres (art. 5º, I, CF); a competência atribuída aos Estados para fixar a organização judiciária local (art. 125 § 1º c/c art. 96, d, CF) e a competência dos juizados especiais (art. 98, I, CF). Corretíssima interpretação constitucional. Atitude de comprometimento jurídico-político na iniciativa presidencial.


      Atitude de comprometimento, ainda, do  Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que na referida ação ingressou com Amicus Curiae (“Amigo da Corte”) em defesa da constitucionalidade da Lei Maria da Penha; assim como, no marco do 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, da mesma forma o fazem Cladem/Brasil (Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher) junto com as organizações que o integram: Themis -Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, Ipê - Instituto para a Promoção da Equidade e Instituto Antígona.Qual será, pois, a atitude de comprometimento da cúpula da Justiça brasileira para com a lei nesse contexto, considerando-se ainda haver 83% de aprovação à lei pela população (pesquisa Ibope/Themis)?


      Por ocasião do evento público de reparação material (pagamento de indenização) e simbólica (pedido de desculpas) do governo do Ceará à Maria da Penha (07.07.08), em cumprimento às recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Informe 54/2001), Maria da Penha afirmou: “Estou muito feliz por receber essa indenização, mas minha maior alegria segue sendo a existência da Lei 11.340/06, chamada Lei Maria da Penha, que me permite dividir com cada mulher que sofre violência nesse país. É ela que garante que a dignidade da mulher exige respeito e que transforma a violência contra a mulher em crime contra os direitos humanos”. E apontou: “há muito que se fazer para resgatar a dívida histórica para com as mulheres”, indicando investimentos a serem feitos para a “desconstrução da cultura machista”, com a correta aplicação da Lei Maria da Penha.


      A declaração de constitucionalidade da Lei Maria da Penha pelo STF representará, assim, não só legítimo direito constitucional das mulheres - à igualdade, à não-discriminação e a viver livre de violência – mas também expressão simbólica de resgate dessa dívida histórica. Direito constitucional que merece, ainda, ser objeto de uma súmula vinculante, afirmando-o como jus cogens (norma imperativa), pois assim o são os direitos de igualdade e acesso à justiça em âmbito nacional e internacional, conforme entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Razão maior para que o órgão máximo da Justiça brasileira reconheça a constitucionalidade da lei e seu caráter de imperatividade, pondo fim à violência institucional que, por ação ou omissão, tolera e perpetua a violência doméstica e familiar contra as mulheres como sistemática violação aos direitos humanos no país. Em outras palavras... Lei Maria Penha: STF, Comprometa-se!

Violência contra as Mulheres


O que é violência contra a mulher?
Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...”
Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993.
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.”

De onde vem a violência contra a mulher?
Ela acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.
Embora muitas vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes sejam apontados como fatores que desencadeiam a violência contra a mulher, na raiz de tudo está a maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado com os outros.

Por que muitas mulheres sofrem caladas?
Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor; outras acham que “foi só daquela vez” ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente. E ainda tem também aquela idéia do “ruim com ele, pior sem ele”.
Muitas se sentem sozinhas, com medo e vergonha. Quando pedem ajuda, em geral, é para outra mulher da família, como a mãe ou irmã, ou então alguma amiga próxima, vizinha ou colega de trabalho. Já o número de mulheres que recorrem à polícia é ainda menor. Isso acontece principalmente no caso de ameaça com arma de fogo, depois de espancamentos com fraturas ou cortes e ameaças aos filhos.

O que pode ser feito?
As mulheres que sofrem violência podem procurar qualquer delegacia, mas é preferível que elas vão às Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher (DDM). Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados Especiais, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e em organizações de mulheres.

Como funciona a denúncia
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.
Dependendo do tipo de crime, a mulher pode precisar ou não de um advogado para entrar com uma ação na Justiça. Se ela não tiver dinheiro, o Estado pode nomear um advogado ou advogada para defendê-la.
Muitas vezes a mulher se arrepende e desiste de levar a ação adiante.
Em alguns casos, a mulher pode ainda pedir indenização pelos prejuízos sofridos. Para isso, ela deve procurar a Promotoria de Direitos Constitucionais e Reparação de Danos.
Violência contra idosos, crianças e mulheres negras - além das Delegacias da Mulher, a Delegacia de Proteção ao Idoso e o GRADI (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância) também podem atender as mulheres que sofreram violência, sejam elas idosas ou não-brancas, homossexuais ou de qualquer outro grupo que é considerado uma “minoria”. No caso da violência contra meninas, pode-se recorrer também às Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Tipos de violência
Violência contra a mulher - é qualquer conduta - ação ou omissão - de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intrafamiliar/violência doméstica - açontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual - acão que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.
 Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.

Fonte: Portal Violência Contra  a Mulher 

Teresa Cristina Velmont


      Ser rica, bonita e chique é mais que um estado de espírito... É uma questão de merecimento... E é esse meu caso, meu bem! Hehehe... Melhor ainda quando se tem ao lado um marido maravilhoso e espetacular como o Renê. Meus filhos também são ótimos, apesar de não terem puxado a sapiência da mãe. Eh, só um minutinho que vou ver com meu lacaio se não está na hora da minha massagem russa... CRODOALDOOOOOOOOO!!!

Fonte: Globo.com

Griselda da Silva Pereira

 

Aqui na Barra da Tijuca muita gente só me conhece como “Pereirão”! É que essa vida de marido de aluguel não é fácil não... Não tem dia e nem tem hora! Sem contar que serviço é serviço, né?! Mas foi assim, com muita dignidade, que criei meus três filhos depois que o traste do meu marido morreu e não me deixou nada... Nem o corpo o desgraçado me deixou pra poder enterrar!

Fonte: Globo.com